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EUA ameaçam os Emirados Árabes de cancelar negociação da aeronave F-35

Os pilotos de jatos militares dos Emirados Árabes Unidos (EAU) treinam na AFB Davis-Monthan, em Tucson. [Bill Morrow/flickr]
Os pilotos de jatos militares dos Emirados Árabes Unidos (EAU) treinam na AFB Davis-Monthan, em Tucson. [Bill Morrow/flickr]

Segundo o Wall Street Journal, autoridades dos Estados Unidos afirmaram que Washington detectou duas aeronaves militares chinesas soltando equipamentos militares nos Emirados Árabes Unidos,  ameaçando o futuro da negociação de aeronaves entre os EUA e os Emirados.

As fontes afirmaram que o governo havia deixado claro ao país árabe que o estabelecimento de uma base militar chinesa em seu território colocaria fim à negociação.

Em abril passado, a administração do presidente Joe Biden confirmou que manteria o acordo de armas com os Emirados, aprovado nas últimas horas do mandato de Donald Trump. O acordo inclui aeronaves F-35, drones e equipamentos militares pesados.

Entretanto, as autoridades americanas afirmaram que os sinais de expansão das relações entre Pequim e Abu Dhabi lançaram uma sombra sobre o futuro da venda, pois procuram obter garantias sobre as armas, inclusive que os Emirados não permitirão que os chineses ou outros acessem a mais recente tecnologia de guerra dos EUA.

Alguns oficiais do Pentágono dizem acreditar que a China deseja construir uma base naval nos Emirados Árabes Unidos e que relatórios de inteligência indicam que Pequim discutiu o envio de várias centenas de militares para os Emirados Árabes Unidos.

LEIA: Retomada da venda de armas dos EUA aos Emirados é ‘desastrosa’, alerta HRW

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