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Lula declara que irá se candidatar em 2022; pesquisa afirma que ele venceria Bolsonaro com 45% dos votos válidos

Mulher segura bandeira de Lula em Campo Grande, em 22 de outubro de 2014 [Divulgação /Delcídio do Amaral]
Mulher segura bandeira de Lula em Campo Grande, em 22 de outubro de 2014 [Divulgação /Delcídio do Amaral]

Uma nova pesquisa eleitoral, realizada pela EXAME/Ideia, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o melhor candidato para enfrentar Jair Bolsonaro em 2022, vencendo com 45% dos votos válidos. Em entrevista à revista Paris Match, Lula afirmou que não hesitará em se candidatar se ele estiver bem de saúde e for o mais bem colocado nas pesquisas contra Bolsonaro.

Lula afirmou ter certeza que Bolsonaro perderá as eleições, mas disse não se tratar de otimismo. “Eu luto por isso [para que Bolsonaro perca]. Eu sou um soldado nesta luta pela democracia e eu não terei um minuto de trégua enquanto Bolsonaro não for derrotado”, afirmou Lula para a jornalista Manon Quérouil-Bruneel, que viajou a São Paulo apenas para entrevistar o ex-presidente. A edição da Paris Match foi publicada nesta quinta-feira (20) e tem seis páginas de entrevista exclusiva com Lula.

A entrevistadora o questionou sobre a possibilidade de um novo golpe, semelhante ao de 1964, para manter Bolsonaro no poder. O ex-presidente afirmou que, no Brasil, “os fascistas são uma minoria”. “Bolsonaro não é um democrata, mas a maioria da população brasileira é”, disse.

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Sobre a campanha eleitoral de 2022, ele diz que “a melhor resposta para se opor à violência de Bolsonaro é liderar uma campanha pacífica e não entrar no jogo dele”.

“Lula presidente em 2022 é possível?”, questiona a jornalista. “Sim, é possível. Basta perguntar ao povo brasileiro”, diz Lula.

A recente pesquisa mostrou que Lula apresenta uma tendência de aumento nas intenções de voto no segundo turno; ele teve 28% dos votos válidos em janeiro, 37% em março, 40% em abril e 45% em maio. Enquanto Bolsonaro está em queda; teve 45% em janeiro, 44% em março, 38% em abril e 37% em maio. A pesquisa foi feita com 1.200 pessoas entre os dias 19 e 20 de maio, com entrevistas realizadas por telefone.

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