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Facebook pede desculpas à AP após restringir o conteúdo palestino

Uma tela de computador exibindo o ícone do Facebook, em 22 de dezembro de 2020 [Esra Hacioğlu/Agência Anadolu]
Uma tela de computador exibindo o ícone do Facebook, em 22 de dezembro de 2020 [Esra Hacioğlu/Agência Anadolu]

A Missão Palestina no Reino Unido disse no Facebook que “recebeu uma carta de intenções do Facebook para resolver questões sérias” relacionadas ao silenciamento de vozes palestinas pela plataforma de mídia social.

A missão apresentou uma reclamação oficial ao gigante da mídia social, que também possui o WhatsApp e o software de compartilhamento de fotos Instagram, dizendo: “Muitas vozes palestinas foram silenciadas injustamente. Muito espaço para incitação foi dado aos israelenses e simpatizantes de israelenses”.

“Não devemos censurar a verdade”, disse a missão em seu post no Facebook, acrescentando que “o Estado da #Palestina espera trabalhar com você [Facebook] para resolver esse problema”.

“Agradecemos sua disposição em agir. Precisamos de urgência.”

Em sua carta à missão, o Facebook disse que vai estudar campanhas para incitar à violência contra os palestinos em Israel. Ele reconheceu seu erro ao lidar com usuários de mídia social palestinos, excluindo postagens e fechando contas por usar palavras como Al-Aqsa. A carta confirmou a intenção da empresa de corrigir esses erros.

O embaixador da AP disse que está pronto para trabalhar com o Facebook para criar uma estrutura para a questão palestina como um projeto de libertação, não uma questão de incitamento e difamação.

LEIA: Grupo de direitos digitais critica tentativa israelense de censurar palestinos nas redes sociais

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