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Netanyahu defende agressão policial israelense contra palestinos

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém, em 13 de abril de 2021 [DEBBIE HILL/POOL/AFP via Getty Images]
Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém, em 13 de abril de 2021 [DEBBIE HILL/POOL/AFP via Getty Images]

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que apoia totalmente os ataques das forças policiais israelenses contra os fiéis palestinos dentro do complexo da Mesquita Al-Aqsa.

Ontem de manhã, as forças israelenses de ocupação invadiram o complexo da Mesquita Al-Aqsa – o terceiro local mais sagrado do Islã – e dispararam granadas atordoantes, balas de aço revestidas de borracha e gás lacrimogêneo contra devotos palestinos.

De acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, mais de 305 palestinos foram feridos no ataque. O ataque foi uma continuação dos dias de agressões contra os adoradores palestinos, cujo ponto culminante foi na sexta-feira.

Defendendo a agressão da polícia israelense, Netanyahu disse: “Nós os apoiamos nesta justa luta, mesmo que a mídia internacional esteja relatando esses eventos de forma errada, ignorando o certo. Mas, a verdade prevalecerá, mas devemos continuar a declará-la”. Ele continuou, afirmando que Israel “não permitirá que nenhum elemento radical prejudique a calma”.

No domingo, em um discurso televisionado para marcar a ocupação e anexação ilegal israelense de Jerusalém Oriental na guerra do Oriente Médio de 1967, Netanyahu defendeu a polícia israelense – assim como a decisão de seu governo de construir assentamentos ilegais somente para judeus.

“Rejeitamos firmemente a pressão para não construir em Jerusalém. Para meu pesar, esta pressão tem aumentado ultimamente”, disse ele.

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