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Sem futuro para as próximas gerações em Israel, general do exército adverte

Milhares de pessoas se reúnem em frente ao Parlamento israelense durante uma manifestação de protesto contra o Primeiro Ministro israelense Benjamin Netanyahu, em Jerusalém Ocidental, em 20 de março de 2021 [Mostafa Alkharouf / Agência Anadolu]
Milhares de pessoas se reúnem em frente ao Parlamento israelense durante uma manifestação de protesto contra o Primeiro Ministro israelense Benjamin Netanyahu, em Jerusalém Ocidental, em 20 de março de 2021 [Mostafa Alkharouf / Agência Anadolu]

O General da Brigada israelense (Reserva) Zvika Fogel advertiu ontem que a crise política em Israel e os conflitos entre políticos israelenses tiveram consequências destrutivas para as próximas gerações, informou a agência de notícias Shehab.

Shehab divulgou reportagem no Canal 7 da TV israelense em que Fogel diz que a comunidade israelense “está caminhando para o abismo com plena consciência e sem hesitação devido ao envolvimento de seus políticos nas guerras internas”.

“Perdemos nossa soberania no Negev e não estamos mais controlando as gangues criminosas que estão ativas lá”, disse ele, “estamos perdendo a soberania na Cisjordânia e no Vale do Jordão”.

Comentando sobre o envolvimento potencial dos partidos árabes em uma coalizão do governo israelense, ele disse: “Se eu fosse Yahya Al Sinwar [líder do Hamas em Gaza] ou Hassan Nasrallah [líder do Hezbollah no sul do Líbano], lançaria mil foguetes quando tal governo fosse anunciado, a fim de provar sua fragilidade e quão facilmente seria dissolvido”.

No entanto, ele elogiou Israel por seu “tremendo sucesso” em minar o programa nuclear do Irã.

Ele disse que o Irã nunca representaria um perigo existencial para Israel mesmo que desenvolvesse suas capacidades, porque a República Islâmica reconhece que Israel tem poder suficiente para lançar “golpes duros e dolorosos” contra ele.

“Paz e convivência”, explicou ele, “nunca acontecerá a menos que Israel prove sua capacidade de bater e causar danos a seus inimigos”.

LEIA: Colonos ilegais tomam quinze casas palestinas em Jerusalém ocupada

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