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Normalização com Israel pode ‘trazer enormes benefícios para a região’, diz ministro saudita

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, em entrevista coletiva em Moscou, Rússia, em 14 de janeiro de 2021. [Ministério das Relações Exteriores da Rússia/Folheto/Agência Anadolu]
O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, em entrevista coletiva em Moscou, Rússia, em 14 de janeiro de 2021. [Ministério das Relações Exteriores da Rússia/Folheto/Agência Anadolu]

A normalização dos laços entre a Arábia Saudita e Israel “traria enormes benefícios para a região como um todo”, anunciou o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal Bin Farhan Al-Saud, na quinta-feira.

“Isso [a normalização] seria extremamente útil economicamente, socialmente e do ponto de vista da segurança”, expressou ele em entrevista à CNN.

Bin Farhan afirmou que a normalização dos laços de seu país com Israel: “Depende em grande medida do andamento do processo de paz”, acrescentando que só poderia ser alcançado após a criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, tendo Jerusalém Oriental como seu capital.

“O que precisamos que aconteça é um acordo de paz que entregue um Estado palestino com dignidade e uma soberania viável que os palestinos possam aceitar”, explicou o príncipe Faisal em dezembro do ano passado.

O chanceler saudita comunicou que a normalização dos laços com Israel há muito faz parte da visão da Arábia Saudita, lembrando que o reino imagina que isso aconteça em troca da criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967.

Emirados Árabes e Bahrein assinaram acordos de normalização com Israel em setembro do ano passado. Desde então, Sudão e Marrocos seguiram o exemplo.

Os negócios foram os primeiros desde o reconhecimento de Israel pelo Egito em 1979 e pela Jordânia em 1994.

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