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Sheikh Raed Salah diz que Israel é cúmplice de crimes contra cidadãos árabes

Sheikh Raed Salah, chefe do Movimento Islâmico em Israel fora de uma prisão em Haifa em 16 de agosto de 2020 [Agência Mostafa Alkharouf / Anadolu]
Sheikh Raed Salah, chefe do Movimento Islâmico em Israel fora de uma prisão em Haifa em 16 de agosto de 2020 [Agência Mostafa Alkharouf / Anadolu]

O líder do Movimento Islâmico em Israel, sheikh Raed Salah, acusou o serviço de inteligência israelense de ser cúmplice de crimes cometidos contra a comunidade árabe em Israel, informou a agência Anadolu ontem.

Em um documentário transmitido na noite de domingo pelo canal de notícias Al Jazeera, de Doha, o sheikh Salah disse que o serviço de inteligência israelense é cúmplice de crimes organizados contra cidadãos árabes.

“O exército [israelense] é a principal fonte de armas para gangues em Israel”, aponta a reportagem, citando um ex-oficial do serviço de segurança interna de Israel que não foi identificado.

A Al Jazeera citou documentos vazados que provam que o líder sênior do Movimento Islâmico Suleiman Ighbariyah estava sob vigilância israelense antes de um atentado contra sua vida.

Em 7 de janeiro, Ighbariyah, um ex-prefeito da cidade de maioria árabe de Umm Al-Fahm, ficou gravemente ferido quando homens armados não identificados abriram fogo contra ele.

LEIA: Israel estende isolamento do sheik Raed Salah por seis meses

Cerca de 1,6 milhão de palestinos vivem em Israel, representando 22 por cento da população do país. Eles têm reclamado de discriminação e acusado Israel de fechar os olhos ao aumento dos índices de criminalidade em suas comunidades.

Pelo menos 27 árabes foram mortos em ataques de gangues desde o início do ano, de acordo com a mídia israelense.

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