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Israel, Chipre e Grécia ligarão redes de energia por meio de cabo submarino

Embaixador dos EUA em Israel, David Friedman (esq.), primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, presidente cipriota, Nicos Anastasiades (segundo à esq.), e primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras (dir.), durante a 5ª cúpula Israel-Grécia-Chipre, em 20 de dezembro de 2018. [Menahem Kahana/AFP/Getty Images]
Embaixador dos EUA em Israel, David Friedman (esq.), primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, presidente cipriota, Nicos Anastasiades (segundo à esq.), e primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras (dir.), durante a 5ª cúpula Israel-Grécia-Chipre, em 20 de dezembro de 2018. [Menahem Kahana/AFP/Getty Images]

Chipre, Grécia e Israel assinaram hoje um acordo inicial para construir o cabo de energia subaquático mais longo e profundo do mundo, que atravessará o leito do mar Mediterrâneo a um custo de cerca de US$ 900 milhões e ligará suas redes de eletricidade, informou a Reuters.

O projeto, chamado de interconector Euro-Asiático, fornecerá uma fonte de energia de reserva em tempos de emergência, disse o ministro israelense da Energia, Yuval Steinitz, que estava em Nicósia para assinar um memorando de entendimento com seus homólogos.

A ministra da Energia cipriota, Natasa Pilides, disse que isso marca “um passo decisivo para acabar com o isolamento de energia da ilha e, consequentemente, nossa dependência de combustíveis pesados”.

O cabo terá uma capacidade de 1.000-2.000 megawatts (MW) e deverá ser concluído até 2024, de acordo com o Ministério de Energia de Israel.

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Com um comprimento de cerca de 1.500 quilômetros e uma profundidade máxima de 2.700 metros, será o cabo de eletricidade submarino mais longo e profundo já construído, disse.

Steinitz disse que o cabo “permitirá receber eletricidade das redes de energia do continente europeu em tempos de emergência e, mais importante, também apoiará nossa capacidade de aumentar significativamente a dependência da geração de energia solar”.

O ministério israelense disse que a União Europeia reconheceu o cabo como um “Projeto de Interesse Comum” e está disposto a financiá-lo parcialmente.

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