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Campanhas de prisão de Israel pretendem afetar as eleições, denuncia Hamas

Nayef Rajoub (à direita), membro do Hamas, e outro ativista não-identificado, exibem a saudação islâmica quando cinco membros do movimento palestino chegam a uma corte militar israelense para audiência, na base militar de Ofer, Cisjordânia ocupada, 5 de julho de 2006 [Brian Hendler/Getty Images]
Nayef Rajoub (à direita), membro do Hamas, e outro ativista não-identificado, exibem a saudação islâmica quando cinco membros do movimento palestino chegam a uma corte militar israelense para audiência, na base militar de Ofer, Cisjordânia ocupada, 5 de julho de 2006 [Brian Hendler/Getty Images]

Nesta terça-feira (2), o movimento palestino Hamas denunciou que as campanhas de detenção conduzidas pela ocupação israelense contra ativistas do Bloco Islâmico têm como intuito afetar os resultados das eleições palestinas.

Recentemente, o exército da ocupação intensificou ainda mais suas campanhas de prisão contra líderes, membros e ativistas do Hamas na Cisjordânia ocupada.

Nayef Rajoub, parlamentar do Hamas, relatou que Israel aprisiona cada vez mais membros do movimento palestino e os mantém indeterminadamente sob detenção administrativa, isto é, sem sequer julgamento ou acusação.

Tais campanhas de prisão pretendem “agredir o arbítrio dos jovens palestinos, que estão no âmago das próximas eleições”, declarou o Hamas em comunicado.

“Destacamos que a parceria e o consenso nacional são uma prioridade”, reiterou a nota.

”Manteremos esforços para reorganizar o lar nacional palestino com base no fim das divisões e em um programa nacional e abrangente para enfrentar a ocupação israelense e suas atividades coloniais”, prosseguiu o grupo palestino.

O Hamas ainda fez um apelo a parlamentos e cidadãos livres do mundo para que imponham sanções contra a ocupação ilegal israelense, que hostiliza a democracia palestina há anos”.

“As campanhas de detenção são parte de uma política adotada pela ocupação israelense desde 2006, para sabotar o sistema político palestino e excluir qualquer partido influente na Palestina de qualquer legitimidade obtida via voto popular”, concluiu o Hamas.

LEIA: Após três décadas, o Hamas continua sendo um movimento democrático popular

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