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Organização faz apelo internacional pela suspensão da execução de jornalistas e políticos no Iêmen

Manifestantes iemenitas leais ao grupo Houthi participam de uma manifestação contra o anúncio da normalização diplomática entre Israel e os Emirados Árabes Unidos em 22 de agosto de 2020 em Sana'a, Iêmen [Mohammed Hamoud/ Getty Images]
Manifestantes iemenitas leais ao grupo Houthi participam de uma manifestação contra o anúncio da normalização diplomática entre Israel e os Emirados Árabes Unidos em 22 de agosto de 2020 em Sana'a, Iêmen [Mohammed Hamoud/ Getty Images]

A Organização SAM para Direitos e Liberdades pediu ontem à comunidade internacional que intervenha imediatamente e pare com as sentenças de morte proferidas pelos houthis contra os jornalistas Akram Al-Walidi, Abdelkhaleq Amran, Hareth Hamid and Tawfiq Al-Mansouri e oponentes políticos no Iêmen.

Em um comunicado, a organização criticou as sentenças de morte emitidas por tribunais filiados ao movimento Houthi contra os jornalistas, vários opositores políticos e ativistas, dizendo que as práticas refletem a mentalidade excludente do grupo e violam os direitos humanos em meio ao silêncio internacional.

O SAM disse estar acompanhando, com grande preocupação, o julgamento de vários jornalistas pelos houthis, bem como a emissão de sentenças de morte pelo Tribunal Especializado de Sanaa contra sete iemenitas sob a acusação de vazamento de segredos militares e auxílio a “agressores”.

O comunicado destacou que as decisões violam o princípio de um julgamento justo, uma vez que os tribunais são supervisionados por um grupo armado.

O comunicado disse que o momento dos julgamentos e das sentenças de morte não foi coincidência, mas sim após a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre as violações dos direitos humanos no Iêmen e as demandas para pôr fim às violações em andamento no país.

A organização pediu à comunidade internacional que tome medidas imediatas e sérias para impedir esses julgamentos.

Também exortou a comunidade internacional e o Conselho de Segurança a acelerar o desenvolvimento de um plano abrangente para garantir a adoção de um sistema democrático que proteja os direitos dos iemenitas e atenda às suas aspirações.

LEIA: Houthis assumem responsabilidade por ataques na Arábia Saudita

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