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Guatemala tem vinte e uma ruas com o nome “Jerusalém Capital de Israel”

Inauguração da Praça com a presença do embaixador israelense Mattanya Cohen [ Foto Twitter]
Inauguração da Praça com a presença do embaixador israelense Mattanya Cohen [ Foto Twitter]

No dia 19 de fevereiro, o Embaixador de Israel na Guatemala, Mattanya Cohen, inaugurou a 21ª rua intitulada “Jerusalém Capital de Israel”, no município de Flores. No dia 14, implantou outra rua com o mesmo nome, dessa vez no município de Siquinalá, em Escuintla. Guatemala agora tem, em todo o país, vinte e uma ruas, avenidas e parques com o nome que contraria o consenso internacional sobre o status de Jerusalém. A primeira foi inaugurada em 22 de junho de 2018 no município de Guastatoya, El Progreso.

“Embaixador Mattanya Cohen inaugurou a 21ª Rua com o nome de Jerusalém Capital de Israel em Santa Elena do município de Flores. A prefeita Mayra Altán de Palacios, juntamente com o Conselho Municipal, participou desta cerimônia.”, noticiou a página Israel in Guatemala no Twitter.

Durante a inauguração da 20ª placa, em Siquinalá, o diplomata Cohen disse:

“Estamos falando de um projeto que começou após a transferência da Embaixada da Guatemala para Israel, e é feito para que a Guatemala saiba que Jerusalém é a capital de Israel. Para mim significa o afeto por Israel e a amizade entre os dois países”.

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A Guatemala foi o segundo país a transferir a sua embaixada para Jerusalém, em 2018, rompendo o consenso internacional e contrariando decisões da ONU.

Entre o dia 10 e 14 de maio o país latino-americano comemora a anual “Semana da Amizade Guatemala-Israel”, imposta pela lei 5242, do decreto 12 de 2018. E nesta quinta-feira (25), o país receberá uma doação israelense com 5 mil doses da vacina Moderna contra o corona-vírus, segundo informou o chanceler Pedro Brolo.

Os dois países são aliados históricos desde que a Guatemala votou a favor da criação do Estado de Israel na ONU em 1948. Na década de 80, as mesmas armas e táticas usadas por Israel contra o povo palestino foram compartilhadas e replicadas pelo governo guatemalteca durante a guerra civil e genocídio da população maia na década de 80. Diversas declarações e evidências provam que o Estado de ocupação foi definitivo para o golpe militar de 1982, fornecendo armas e treinamento militar durante o período mais violento da guerra civil.

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