Chanceler iraniano promete reverter medidas nucleares após EUA suspender sanções

5 anos ago

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Ministro de Relações Exteriores do Irã Mohammad Javad Zarif em Moscou, Rússia, 26 de janeiro de 2021 [Ministério de Relações Exteriores da Rússia/Agência Anadolu]

O Irã reverterá “imediatamente” ações referentes a seu programa nuclear, assim que Washington suspender suas sanções econômicas, afirmou hoje (19) o chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif, segundo a agência Reuters.

O governo do Presidente dos Estados Unidos Joe Biden declarou ontem prontidão para restaurar o acordo nuclear assinado entre Teerã e potências globais, em 2015, e revogado pelo ex-presidente Donald Trump, em 2018, que incorreu na reimposição de sanções.

“Quando os Estados Unidos suspenderem incondicional e efetivamente todas as sanções impostas, restituídas e reformuladas por Trump, então reverteremos todas as medidas corretivas. Simples assim”, reiterou Zarif em sua página do Twitter.

https://twitter.com/JZarif/status/1362650873407676419?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1362650873407676419%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20210219-iran-will-reverse-nuclear-actions-when-us-lifts-sanctions-fm-says%2F

Irã reverterá medidas nucleares após EUA suspender sanções, reitera chanceler

Nesta quinta-feira (18), Zarif destacou que as “medidas corretivas” serviram de resposta a violações do acordo por Estados Unidos e seus aliados europeus conhecidos como E3 – Reino Unido, França e Alemanha. Os outros signatários do acordo são China e Rússia.

O Irã passou a descumprir termos do tratado a partir de 2019, cerca de um ano após Trump abandoná-lo unilateralmente.

O Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken reiterou que o governo Biden retomará o acordo, somente após Teerã restaurar o pleno cumprimento do pacto.

Teerã estabeleceu 23 de fevereiro como prazo final para que Washington inicie o processo de suspender sanções, caso contrário impedirá inspeções reportadas com pouca antecedência conduzidas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha exortaram o Irã a evitar esta medida e reforçaram receios comuns sobre as recentes ações iranianas em produzir metal de urânio e urânio enriquecido acima do limite de 20%.

LEIA: Reino Unido diz que cabe ao Irã retornar aos termos do acordo nuclear

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