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Omã está satisfeito com a relação atual com Israel, diz ministro

Ministro das Relações Exteriores de Omã, Sayyid Badr bin Hamad bin Hamood al-Busaidi, discursa na conferência de segurança Manama Dialogue na capital do Bahrein, em 5 de dezembro de 2020. [Mazen Mahdi/ AFP via Getty Images]
Ministro das Relações Exteriores de Omã, Sayyid Badr bin Hamad bin Hamood al-Busaidi, discursa na conferência de segurança Manama Dialogue na capital do Bahrein, em 5 de dezembro de 2020. [Mazen Mahdi/ AFP via Getty Images]

Omã está satisfeito com seu relacionamento atual com Israel, disse o ministro das Relações Exteriores ontem, informou a Reuters.

“No que diz respeito a Israel, estamos satisfeitos até agora com o nível de nossas relações e diálogo atuais, que envolvem os canais de comunicação apropriados”, disse o ministro das Relações Exteriores, Badr Al-Busaidi. Omã, ele acrescentou, está comprometido com a paz entre Israel e os palestinos com base em uma solução de dois Estados.

Os vizinhos do Golfo, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, normalizaram as relações com Israel no ano passado, tornando-se apenas o terceiro e o quarto Estados árabes a fazê-lo em mais de 70 anos. O governo do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esperava que outros Estados do Golfo também estabelecessem laços formais.

Longe do Golfo, Sudão e Marrocos também normalizaram as relações com Israel.

Em 2018, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu visitou Omã e se encontrou com o então líder Sultan Qaboos.

Al-Busaidi também disse que Omã estava pronto para ajudar a resgatar o acordo nuclear do Irã de 2015, desgastado desde 2018 quando Trump retirou os Estados Unidos do pacto, mas sentiu que as linhas de comunicação existentes dos EUA com Teerã poderiam ser suficientes.

LEIA: Muqtada Al-Sadr do Iraque alerta para a normalização iminente com Israel

“Acredito que os canais estejam abertos diretamente entre as equipes de política externa em Washington e no Irã. Não vejo razão para que esses canais não possam ser reativados”, disse Al-Busaidi.

O acordo do Plano Global de Ação Conjunta (JCPOA) de 2015 limitou a atividade de enriquecimento de urânio do Irã para dificultar o desenvolvimento de armas nucleares por Teerã em troca da flexibilização das sanções dos EUA e outras.

Trump saiu do acordo, chamando-o de “defeituoso”, e voltou a impor sanções “sem precedentes” que paralisaram a economia iraniana.

O novo presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington voltará ao JCPOA se o Irã parar de violar os limites de enriquecimento e retornar ao cumprimento total do acordo.

“A política externa de Omã sempre buscou manter e encorajar o diálogo entre o maior número possível de partes”, disse Al-Busaidi.

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