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Refugiados palestinos no Líbano serão vacinados contra o coronavírus

Trabalhadores desinfectam o campo para refugiados palestinos de Wavel (também conhecido como Jalil), no Vale do Bekaa, leste do Líbano, em 22 de abril de 2020 [AFP/Getty Images]
Trabalhadores desinfectam o campo para refugiados palestinos de Wavel (também conhecido como Jalil), no Vale do Bekaa, leste do Líbano, em 22 de abril de 2020 [AFP/Getty Images]

Ali Huweidi, diretor-geral da Associação 302 em Defesa dos Refugiados, enalteceu a decisão do governo libanês de fornecer vacinação pública e gratuita contra o coronavírus a refugiados palestinos no Líbano, ao descrever a medida como “passo na direção correta”.

Huweidi afirmou que a decisão resultou de um encontro entre o Ministro da Saúde do Líbano Hamad Hassan com representantes da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O processo de vacinação levará em conta critérios estabelecidos pela OMS, a começar com trabalhadores da linha de frente e então idosos”, declarou Huweidi à rede Quds Press.

Claudio Cordone, diretor da UNRWA no Líbano, anunciou em nota que os refugiados palestinos serão incluídos na campanha pública de vacinação contra o coronavírus, assim como cidadãos libaneses e residentes no país, conforme os padrões da OMS.

Cordone reiterou que a agência das Nações Unidas planeja cooperar com o estado libanês para montar centros de vacinação perto dos campos de refugiados palestinos e outras comunidades habitacionais no Líbano.

LEIA: UNRWA ignora sofrimento de refugiados palestinos no Líbano

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