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Israel prendeu 4.634 palestinos em 2020

Prisioneiros palestinos oram em um ginásio, em 05 de março de 2006, na prisão Gilboa, a leste da cidade de Afula, no norte de Israel. [Hagai Aharon/AFP via Getty Images]
Prisioneiros palestinos oram em um ginásio, em 05 de março de 2006, na prisão Gilboa, a leste da cidade de Afula, no norte de Israel. [Hagai Aharon/AFP via Getty Images]

As autoridades de ocupação israelenses prenderam 4.634 palestinos em 2020, incluindo 543 menores e 128 mulheres, de acordo com um comunicado emitido por instituições que lidam com as questões dos prisioneiros e direitos humanos.

A declaração, a qual a Agência Anadolu recebeu uma cópia, foi assinada pelo Clube de Prisioneiros Palestinos, Associação de Apoio aos Prisioneiros e Direitos Humanos Addameer e Comissão de Assuntos dos Prisioneiros.

As autoridades de ocupação lançam campanhas de prisão quase diárias na Cisjordânia, mas geralmente libertam alguns detidos após interrogatórios e encaminham outros ao tribunal.

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O comunicado indicou que o número total de detidos nas prisões israelenses no final do ano atingiu 4.400 detidos, incluindo 40 mulheres e 170 crianças, enquanto o número de detidos administrativos (sem acusação) é estimado em 380. O número de prisioneiros doentes atingiu 700, incluindo dez pacientes com câncer e 300 com doenças crônicas.

Durante 2020, Israel emitiu cinco sentenças de prisão perpétua, elevando para 543 o número de prisioneiros que enfrentam penas de prisão perpétua.

A declaração indicou que as autoridades israelenses “aumentaram suas prisões arbitrárias de menores e mulheres palestinas e os sujeitaram a vários métodos de tortura durante e após a prisão, em 2020”.

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