![Membros do Exército Sudanês em 18 de março de 2017 [Unamid/ Flickr]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/2011_3_18-sudan-army5537864258_a3fc12b123_o.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
As Forças de Apoio Rápido (RSF) do exército sudanês anunciaram ontem que levantaram a imunidade de vários membros, depois que o Ministério Público os acusou de matar um cidadão apenas quatro dias após sua prisão.
Em 17 de dezembro, a RSF prendeu Bahaa El-Din Nuri e, após quatro dias, as autoridades informaram sua família de que ele havia morrido e que deveriam ser resgatados do necrotério. No entanto, a família da vítima se recusou a fazê-lo depois de descobrir sinais de tortura no cadáver de seu filho.
Em comunicado, o porta-voz da RSF, Jamal Jumaa, disse: “De acordo com a declaração do Procurador-Geral, o comandante das Forças de Apoio Rápido, Mohamed Hamdan Dagalo [conhecido como Hemidti], ordenou o levantamento da imunidade dos membros acusados de prender Bahaa El-Din Nuri e encaminhamento ao Ministério Público para concluir os procedimentos de investigação. ”
LEIA: Sudão envia tropas para Darfur do Sul após violência tribal
Jumaa acrescentou que Hemidti se comprometeu a acompanhar os trâmites judiciais necessários no caso até que seja feita justiça.
Na segunda-feira, o Ministério Público sudanês abriu um processo criminal contra membros da RSF, depois que uma autópsia revelou a presença de ferimentos fatais no corpo de Nuri, levando a um processo criminal contra os suspeitos sob a acusação de cometer assassinato premeditado e participação na implementação de um plano criminoso.
Os membros da RSF que detiveram a vítima foram imediatamente presos e entregues ao Ministério Público.
Nuri, de 45 anos, estava desaparecido há mais de um dia quando sua irmã informou a polícia. A família recebeu um telefonema na segunda-feira informando que seu filho havia morrido e que seu corpo estava em um necrotério no Hospital Omdurman, de acordo com um comunicado divulgado pelos parentes. No entanto, eles se recusaram a recolher o corpo porque apresentava sinais de tortura.
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
