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MEMO conversa com o deputado federal Paulo Pimenta

As relações do Brasil com a questão Palestina, especialmente em um momento de acelerada normalização das relações com Israel pelos países árabes

A transmissão entre o colunista do Monitor do Oriente Médio, Bruno Beaklini, e o deputado federal Paulo Pimenta enfocou uma série de questões internas do Brasil, sendo a mais importante delas a difusão do falso antissemitismo contra candidatos ao prefeito de São Paulo, Jilmar Tatto (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), Pimenta disse que a situação é tão absurda quando associam as críticas a Israel e a defesa da libertação da Palestina a posturas antissemitas, sendo os árabes semitas e o próprio Boulos, de descendência árabe-libanesa.

Em seguida, veio o tema da Operação Lava Jato, o desmantelamento da indústria brasileira, o papel do imperialismo na América Latina e a projeção do poder dos Estados Unidos e de Israel no continente. Especificamente na relação do ex-juiz Sergio Moro com o crime financeiro internacional, Pimenta destacou a promiscuidade com o doleiro Dario Messer (brasileiro de nacionalidade paraguaia e israelense) e a atuação de Sergio Moro como jurista contratado pelo criminoso israelense Beny Steinmetz em litígio na Inglaterra contra a empresa Vale .

Na Conversa com o MEMO, o parlamentar relacionou o decreto de isenção do imposto de importação de armas – assinado por Jair Bolsonaro – com o interesse direto da indústria armamentista americana e israelense.

O deputado federal Paulo Pimenta encerrou a entrevista destacando sua trajetória a favor do mundo árabe e da causa palestina desde o início dos anos 1980, bem como o importante papel das relações diplomáticas e econômicas do Brasil com países de maioria islâmica.

LEIA: Do Brasil à Palestina, direitos humanos para quem?

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