O governo iraniano rejeitou a decisão do parlamento para aumentar suas cotas anuais de enriquecimento de urânio a 20% e interromper as inspeções internacionais sobre as instalações nucleares do país.
Ali Rabiei, porta-voz do governo, afirmou que a moção parlamentar não contribuirá em nada para suspender as presentes sanções e reiterou que a decisão será discutida ainda pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional.
Rabiei alertou que a medida poderia levar a maiores sanções contra o Irã, ao declarar: “O parlamento não tem qualquer direito de interferir nessas questões e esperamos que o Conselho Guardião leve em consideração os obstáculos legais e os interesses nacionais, antes de aprovar a decisão”.
No domingo (29), o Parlamento do Irã votou a favor do chamado Ato Estratégico para Revogação de Sanções, lei que exige do governo um aumento anual de 20% no enriquecimento de urânia, além de proscrever as inspeções nucleares internacionais.
O voto favorável foi uma resposta do parlamento ao assassinato de Mohsen Fakhrizadeh, considerado o principal cientista nuclear iraniano, na sexta-feira (27).
LEIA: Irã move centrífugas debaixo da terra, excede em 12 vezes os limites nucleares
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