![Israelenses de máscara passam por um outdoor com orientações de prevenção e distanciamento social contra o coronavírus, no centro da cidade israelense de Ramat Gan, leste de Tel Aviv, 17 de julho de 2020 [Jack Guez/AFP/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/11/GettyImages-1227662438-scaled-e1604236214684.jpg?resize=1200%2C799&quality=75&strip=all&ssl=1)
Neste domingo (1°), Israel deu início a testes humanos para sua candidata a vacina contra o covid-19. Caso obtenha êxito, poderá estar disponível ao público no fim do próximo verão, isto é, em meados de setembro de 2021.
As informações são da agência Reuters.
Oitenta voluntários participarão da primeira fase do teste, então expandido a 960 pessoas em dezembro. Caso aprovados a uma terceira etapa, 30.000 voluntários terão a potencial vacina aplicada até abril ou maio.
“Estamos no estágio final”, alegou Shmuel Shapira, diretor-geral do Instituto de Pesquisa Biológica de Israel.
O instituto, supervisionado pelo Ministério da Defesa, começou a aplicar testes em animais, para sua vacina “BriLife”, em março. Na úiltima semana, anunciou aprovação regulatória para avançar à próxima fase.
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Shmuel Yitzhaki, chefe da divisão de biologia do instituto, afirmou à Reuters que, caso não ocorram percalços, a vacina chegará ao público até o próximo verão do Hemisfério Norte.
Enquanto o primeiro lote de voluntários recebe a vacina em potencial, alunos do ensino fundamental de todo o país retornam às escolas conforme encerra-se um segundo lockdown, gradualmente.
Estudantes da primeira à quarta série foram os primeiros a voltar às aulas. Crianças mais velhas ainda estão aprendendo em casa.
Restrições em Israel, país com população de 9 milhões de pessoas, são pouco a pouco suspensas, após uma queda firme na taxa diária de infecções.
O governo também aprovou a reabertura escalonada de negócios e atividades recreativas.
O país reportou 674 novos casos na sexta-feira (30), queda brusca a partir de um pico de 9.000 casos há algumas semanas atrás. Até então, Israel reportou 2.541 mortes por coronavírus, desde o início da pandemia.
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