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Câmara de Comércio do Catar diz que provocar muçulmanos destrói laços comerciais

Comprador passa pela loja francesa Lacoste no Villagio Mall na capital do Qatar, Doha, em 28 de outubro de 2020. [AFP/ Getty Imagens]
Comprador passa pela loja francesa Lacoste no Villagio Mall na capital do Qatar, Doha, em 28 de outubro de 2020. [AFP/ Getty Imagens]

A Câmara de Comércio e Indústria do Catar condenou a insistência na provocação às comunidades muçulmanas na reprodução das charges sobre o profeta Maomé A organização também alertou que as ondas de hostilidade em relação aos muçulmanos prejudicarão os laços comerciais entre a França e os países muçulmanos.

Segundo a Câmara do Catar, essa hostilidade sistemática ao Islã terá grandes repercussões nas relações comerciais e econômicas. Na semana passada, várias associações comerciais árabes anunciaram um boicote aos produtos franceses em resposta a comentários recentes do presidente Emmanuel Macron sobre o Islã.

No início deste mês, Macron prometeu lutar contra o “separatismo islâmico”, que ele disse estar ameaçando assumir o controle de algumas comunidades muçulmanas na França. Além disso, caricaturas supostamente representando o Profeta Muhammad e consideradas profundamente ofensivas pelos muçulmanos foram republicadas pela revista satírica Charlie Hebdo, aumentando as tensões.

O valor do comércio entre a França e os países muçulmanos é estimado em US$ 100 bilhões por ano.

LEIA: França exige que países árabes impeçam boicote a suas empresas

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