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‘Remoção da lista de terrorismo nada tem a ver com a normalização’, alega Sudão

Manifestantes sudaneses protestam contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza, em Cartum, Sudão, 11 de agosto de 2014 [Ashraf Shazly/AFP/Getty Images]
Manifestantes sudaneses protestam contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza, em Cartum, Sudão, 11 de agosto de 2014 [Ashraf Shazly/AFP/Getty Images]

Heba Mohammed Ali, ministra em exercício para finanças e planejamento econômico do Sudão, afirmou que a remoção do país da lista de estados terroristas deve-se exclusivamente ao pagamento da indenização a famílias americanas de vítimas de um atentado em 1998, excluindo assim qualquer promessa de normalização com Israel.

A ministra fez tais comentários durante coletiva de imprensa sobre as relações Sudão-Estados Unidos, ao observar que o governo sudanês deverá pagar em torno de US$700 milhões a Washington. Não obstante, expressou gratidão pela promessa americana de remover o Sudão da lista de sanções.

A ministra reiterou que o Sudão espera recursos técnicos e financeiros após a suspensão das sanções dos Estados Unidos, além de uma nova legislação aprovada pelo congresso americano para proteger o país norte-africano de sanções futuras.

Estados Unidos e outros países, afirmou Heba, deverão propor programas econômicos que incluem planos para a dívida externa do Sudão.

LEIA: Estados Unidos concordam em retirar o Sudão da lista de estados terroristas

 

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