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Pela terceira sexta consecutiva, Israel barra palestinos na Mesquita de Al-Aqsa

Policiais israelenses adotam medidas de controle em frente aos portões da Mesquita de Al-Aqsa após uma decisão de reforçar quarentena contra o coronavírus na Cidade Velha de Jerusalém Oriental em 25 de setembro de 2020 [Agência Mostafa Alkharouf / Anadolu]
Policiais israelenses adotam medidas de controle em frente aos portões da Mesquita de Al-Aqsa após uma decisão de reforçar quarentena contra o coronavírus na Cidade Velha de Jerusalém Oriental em 25 de setembro de 2020 [Agência Mostafa Alkharouf / Anadolu]

A polícia de ocupação israelense impediu que os palestinos entrassem na mesquita de Al-Aqsa e realizassem as orações de sexta-feira pela terceira semana consecutiva, informou a Agência Anadolu.

Testemunhas revelaram que a polícia de ocupação israelense foi posicionada nas entradas externas da Cidade Velha de Jerusalém e impediu que todos os palestinos entrassem na área.

Apenas residentes palestinos da Cidade Velha foram autorizados a entrar na mesquita e fazer as orações de sexta-feira.

A polícia israelense alegou que as restrições para chegar à mesquita são parte das medidas de bloqueio postas em prática há três semanas pelas autoridades de ocupação israelenses em uma tentativa de combater a disseminação de covid-19. O bloqueio está previsto para terminar em 14 de outubro.

LEIA: A segunda intifada e os avanços sobre a linha vermelha de Al Aqsa

Cerca de dez mil palestinos têm feito as orações de sexta-feira desde a eclosão de covid-19, enquanto antes da pandemia, pelo menos 50 mil fiéis costumavam orar nas sextas-feiras.

O número de casos de covid-19 em Israel está atualmente em 287.858 com 1.886 mortes.

Post indica que 28.800 colonos judeus invadiram a Mesquita de Al-Aqsa e seu complexo durante o último ano judaico

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