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Ex-funcionário da ONU é acusado de drogar e atacar mulheres, no Iraque

Bandeira da ONU a meio mastro na sede da entidade, durante surto do covid-19, em Nova Iorque, Estados Unidos, 17 de abril de 2020 [Europa Newswire/Gado/Getty Images]
Bandeira da ONU a meio mastro na sede da entidade, durante surto do covid-19, em Nova Iorque, Estados Unidos, 17 de abril de 2020 [Europa Newswire/Gado/Getty Images]

Um ex-funcionário das Nações Unidas foi preso na quarta-feira (2) sob duas acusações de falso testemunho concedido a agentes federais, a fim de encobrir supostos crimes de assédio sexual contra uma mulher no Iraque, em 2016, reportou a Promotoria do Distrito Sul de Nova Iorque, Estados Unidos.

Karim Elkorany, 37 anos, de Nova Jersey, começou a trabalhar nos setores de assistência internacional, desenvolvimento humanitário e relações exteriores da ONU, em 2005.

De julho de 2016 a abril de 2018, Elkorany trabalhou como especialista em comunicações para as Nações Unidas no Iraque.

Em 2016, uma mulher denunciou Elkorany por drogá-la e estuprá-la em seu apartamento, no Iraque.

Investigadores revelaram um padrão de crimes supostamente cometidos por Elkorany contra outras cinco mulheres, entre 2009 e 2016. Em todas as ocasiões, Elkorany informou as vítimas dos atos sexuais perpetrados após perderem a consciência.

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Contudo, Elkorany negou formalmente as acusações e declarou-se inocente perante a corte.

Neste momento, caso declarado culpado, o ex-funcionário da ONU será condenado a cinco anos de prisão para cada uma das acusações de falso testemunho, proferido contra agentes federais.

Em nota, a ONU afirmou “apreciar ações de estados-membros que garantam que funcionários que cometeram condutas criminosas sejam responsabilizados, em particular, a respeito de alegações criminais relacionadas a exploração e abuso sexuais.”

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