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Congressistas criticam manobra de Trump para venda de armas para sauditas e Emirados

Ministro da Defesa Saudita, Mohammad bin Salman Al Saud ( esq.) se encontra com o presidente dos EUA, Donald Trump (dir.), na Casa Branca em Washington, Estados Unidos, em 14 de março de 2017 [Folha do Conselho Saudita / Agência Anadolu]
Ministro da Defesa Saudita, Mohammad bin Salman Al Saud ( esq.) se encontra com o presidente dos EUA, Donald Trump (dir.), na Casa Branca em Washington, Estados Unidos, em 14 de março de 2017 [Folha do Conselho Saudita / Agência Anadolu]

Membros de ambos os lados do Congresso dos EUA estão profundamente “preocupados” com o fato de o presidente Donald Trump ter contornado a legislatura para vender armas à  Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, informou o New York Times. Ambos os países estão profundamente envolvidos na guerra no Iêmen.

Na sexta-feira passada, Trump assinou uma medida que permite às empresas de defesa dos EUA contornar o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR), um acordo de 1987 entre 35 países para impedir a proliferação de armas nucleares e vender drones para governos estrangeiros anteriormente impedidos de comprá-las.

LEIA: Governador iemenita pede que os EAU tirem as mãos do petróleo, gás e portos de seu país

Segundo o NYT, os legisladores dos EUA estão dizendo que vários países do Oriente Médio estão tentando comprar drones, incluindo a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. E que ambos estão travando uma guerra aérea devastadora no Iêmen que já matou milhares de civis.

O Congresso procurou impedir a venda pelo governo Trump após críticas aos EUA por pelo comércio de armas usadas na guerra.

A Casa Branca disse que, sob a nova política, os drones que voam a velocidades abaixo de 800 quilômetros por hora não estão mais sujeitos às regras estritas do MTCR. Isso abre caminho para a venda do General Atomics MQ-9 Reaper (“Predator B”) e dos drones Rr-4 Global Hawk da Northrop Grumman.

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