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73% das famílias em Gaza sofrem de insegurança alimentar, revela ong

24 de junho de 2020, às 09h37

Agência das Nações Unidas para Refugiados da Palestina (UNRWA) distribui assistência alimentar em Gaza, 2 de abril de 2020 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

Ao menos 73% das famílias em Gaza sofrem de insegurança alimentar devido aos 13 anos de cerco severo israelense imposto sobre o pequeno território litorâneo, reportou ontem (23) o Centro de Direitos Humanos Al Mezan.

Em declaração, o grupo de direitos humanos afirmou que este número aumentou recentemente de 70%, devido à crise do coronavírus, além do atraso no pagamento de salários a funcionários públicos e baixo fluxo de caixa e auxílio humanitário que entra na região.

A organização humanitária relatou que as atividades comerciais vivenciaram grave queda por conta da crise atual, observando que milhares de famílias vivem em situação de miséria.

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Segundo a entidade, esta conjuntura afetou a qualidade e quantidade de alimentos buscados pelas famílias palestinas em Gaza.

O centro Al Mezan concluiu ao alertar que a situação atual terá “consequências desastrosas sobre a situação humanitária” na Faixa de Gaza, em apelo à comunidade internacional para que haja “rapidamente”, dê fim ao cerco de Israel e conceda socorro aos palestinos locais.