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Normalização com Israel é ‘brincar com fogo’, alerta Irã

Manifestantes palestinos queimam retratos de líderes regionais – o Rei do Bahrein Hamad al-Khalifa, o Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos Mohammed bin Rashid al-Maktoum, e novo governante real de Omã Haitham bin Tariq –, durante protesto contra o “plano de paz” dos Estados Unidos, em Hebron (Al-Khalil), Cisjordânia ocupada, 30 de janeiro de 2020 [Hazem Bader/AFP/Getty Images]
Manifestantes palestinos queimam retratos de líderes regionais – o Rei do Bahrein Hamad al-Khalifa, o Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos Mohammed bin Rashid al-Maktoum, e novo governante real de Omã Haitham bin Tariq –, durante protesto contra o “plano de paz” dos Estados Unidos, em Hebron (Al-Khalil), Cisjordânia ocupada, 30 de janeiro de 2020 [Hazem Bader/AFP/Getty Images]

Neste sábado (20), Hussein Amir Abdullahian, presidente do Parlamento do Irã para Assuntos Internacionais, alertou Arábia Saudita e Bahrein contra planos de normalização com Israel, ao afirmar: “Normalização é brincar com fogo”.

Segundo a agência de notícias Fars, declarou Abdullahian: “Normalizar laços com a entidade sionista jamais ajudará Arábia Saudita e Bahrein, apenas prejudicará sua segurança”.

Seus comentários ocorreram durante procissão funeral em memória ao falecido líder palestino, Abdullah Shallah, do movimento de Jihad Islâmica.

Prosseguiu: “Abdullah Shallah transformou a questão palestina em questão nacional, islâmica e global. Foi um exemplo a todos… Há muitos denominadores comuns entre [Qasem] Soleimani e Shallah. Ambos estavam interessados na união da nação islâmica.”

LEIA: Influência iraniana sobre o Iraque deteriorou-se, afirma especialista de Israel

Abdullahian referiu-se ao assassinato do general Qasem Soleimani, comandante das forças al-Quds, unidade de elite militar iraniana, no início deste ano, em operação conduzida pelos Estados Unidos no Iraque.

Sobre os líderes árabes, afirmou o oficial iraniano: “Meu conselho a qualquer liderança árabe que permaneça na direção oposta à questão palestina: a normalização não ajudará a solucionar o caos que se instaurou na região.”

Shallah, de 62 anos, esteve em coma por dois anos, após complicações renais e cardíacas; faleceu no dia 6 de junho, em um hospital em Damasco, capital da Síria.

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