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Não há recursos para conceder apoio a 25 mil famílias carentes no Iêmen, alerta ACNUR

Auxílio médico e alimentar da ONU chega a Taiz, Iêmen, em 4 de março de 2017 [Abdulnasser Alseddik/Agência Anadolu]

Shabia Mantoo, porta-voz global do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), declarou na última terça-feira (26) que 25.000 famílias no Iêmen não receberão o auxílio necessário no próximo mês, devido à falta de financiamento.

Mantoo destacou a necessidade de dar fim à guerra no Iêmen e alertou que a falta de doações e recursos deverá interromper programas humanitários no país assolado pela guerra. Observadores analisam que se trata da pior crise humanitária do mundo.

A oficial da ONU fez um apelo por cooperação internacional para ajudar na sobrevivência dos cidadãos iemenitas.

Em abril, o ACNUR advertiu que o auxílio a milhões de indivíduos deslocados e refugiados no Iêmen poderia ser interrompido pela falta de financiamento. A agência das Nações Unidas reiterou que precisa de US$89.4 milhões para que possa manter programas no país.

A guerra no Iêmen deixou cerca de 80% da população em grave carência de apoio humanitário e levou milhões de pessoas à margem da fome.

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