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Serviço de inteligência turco prende chefe da polícia de Afrin acusado de corrupção

Integrante do Exército Sírio livre durante operação turca na cidade de Afrin, na Síria. Em 15 de fevereiro de 2018 [Beha el Halebi / Agência Anadolu]

Os serviços de inteligência turcos prenderam ontem o chefe de polícia na cidade síria de Afrin por acusações de corrupção, mau uso do poder e assédio sexual.

De acordo com o site de notícias sírio Zaman al-Wasl, o chefe da força policial de Afrin, coronel Rami Tlass, foi preso ontem pela inteligência turca devido a uma investigação em andamento sobre as alegações de que ele havia subornado e praticado assédio sexual. Tlass, um desertor das forças armadas sírias que aderiu à resistência contra o regime durante os nove anos de guerra em andamento, foi apontado como chefe da força policial do Exército Sírio Livre (FSA) na cidade de Afrin, em maio de 2018. dois meses depois da Operação Ramo de Oliveira das forças armadas turcas contra a Unidade de Proteção ao Povo (YPG), liderada pelos curdos.

As ações e detalhes exatos das acusações contra Tlass não foram revelados, mas de acordo com outro meio de comunicação social, a Step News Agency, sua reputação em Afrin e de ter relações sexuais com várias mulheres fora do casamento e aceitar subornos em casos relacionados à aplicação do direito e da justiça na cidade. Ele está sendo mantido dentro da cidade pela inteligência turca para interrogatório.

A FSA, apoiada pela Turquia e é parte do governo interino que representa a oposição síria após a deserção em massa das forças do regime para a resistência, tem sido frequentemente acusada de perpetuar os mesmos abusos que o regime há muito pratica contra sua população. As forças armadas e a inteligência da Turquia disseram que tentaram impedir o roubo, saques, corrupção e má gestão realizados pela FSA nos últimos anos.

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