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Homem bidune acusa hospital saudita de recusar atendimento a sua esposa grávida

Equipes médicas sauditas na saída do pronto-socorro de um hospital no centro de Riad, capital da Arábia Saudita, em 8 de abril de 2014 [Fayez Nuredine/AFP/Getty Images]

Um homem bidune – residente apátrido – da Arábia Saudita acusou o Hospital Maternidade e Pediátrico de Dammam, no leste do país, de recusar-se a atender sua esposa grávida e forçá-la a parir dentro de um carro estacionado na rua.

Ativistas compartilharam um vídeo nas redes sociais do homem afirmando que a administração do hospital deliberadamente recusou-se a internar sua esposa por não possuir um documento de identidade nacional.

O homem afirmou que o bebê recém-nascido é seu sexto filho, mas que esta é a primeira vez que um hospital recusa-se a atender sua esposa, sob pretexto de procedimentos assumidos recentemente para impedir o contágio do novo coronavírus.

No vídeo, o homem faz um apelo a Muhammad bin Salman, príncipe herdeiro e governante de fato da Arábia Saudita, para ajudá-lo.

O hospital nega as acusações e alega que um médico tentou ajudar a paciente, mas que ela já havia dado a luz quando chegou ao hospital.

A administração da maternidade declarou ainda ter registrado uma reclamação formal contra o marido, que supostamente gritou com a equipe médica, os insultou e então fugiu quando os seguranças chegaram ao local.

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