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Movimento dos Não-Alinhados pede a suspensão das sanções econômicas unilaterais

Delegados internacionais se reúnem em Caracas, Venezuela, para a conferência do Movimento dos Países Não Alinhados. Em 19 de julho de 2019

O Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) pediu, no domingo (21), a suspensão das sanções econômicas unilaterais, Em comunicado adotado em uma reunião ministerial em Caracas, os palestrantes criticaram a política dos EUA em relação à Venezuela, Irã e Síria.

O MNA, movimento fundado no auge da Guerra Fria em Belgrado, em 1961, enfatizou sua rejeição ao unilateralismo como um instrumento para imposição de política externa. A declaração diz que “medidas unilaterais adotadas por alguns países poderiam erodir e violar a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e os direitos humanos; em conformidade com a Declaração Política de Caracas” e exige o completo e imediato “cancelamento das sanções”.

A declaração não se refere explicitamente às sanções econômicas dos EUA contra a Venezuela, o Irã ou Cuba. No entanto, os ministros das Relações Exteriores dos três estados, como mencionado acima, criticaram duramente as medidas tomadas contra seus países.

A Venezuela, que detém a presidência rotativa do MNA desde 2016, também está sujeita às sanções impostas pela administração dos EUA.

A reunião ministerial em Caracas foi um momento preparatório da Cúpula do Movimento dos Países Não-Alinhados, marcada para outubro próximo, em Baku, quando o Azerbaijão será o próximo país a presidir o movimento.

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