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Israel cometeu 628 violações de direitos humanos em Gaza na primeira metade de 2019

Forças israelenses atiram gás de pimenta contra manifestantes palestinos durante protestos da Grande Marcha do Retorno, na cerca de fronteira entre Gaza e Israel, perto do campo de refugiados de Al Bureij, na Cidade de Gaza, em 12 de julho de 2019 [Hassan Jedi/Agência Anadolu]

Nesta quinta-feira (18), o Centro Al-Mezan por Direitos Humanos revelou que Israel cometeu 628 violações contra palestinos na zona neutra a leste da Faixa de Gaza somente na primeira metade de 2019.

Em um relatório – cuja cópia foi enviada ao Monitor do Oriente Médio –, a organização Al-Mezan alega que tais violações israelenses incluem 261 ataques contra trabalhadores e 183 ataques contra manifestantes.

O documento também revela que as violações abrangem ainda a detenção de 56 palestinos, dentre os quais 15 crianças, e 27 incursões contra o território litorâneo sitiado.

Segundo a entidade, a zona neutra inclui 35 por cento da área rural da Faixa de Gaza.

As violações também incluem o assassinato de 32 palestinos, dentre os quais dez crianças e uma mulher.

Além disso, a organização de direitos humanos estima que as violações compreendem até 3.610 cidadãos palestinos feridos, incluindo 1.205 crianças e 168 mulheres – muitos dos quais foram feridos durante os protestos da Grande Marcha do Retorno, mantidos semanalmente desde março de 2018.

A organização Al-Mezan alegou que Israel regularmente abre fogo, mesmo com tanques de guerra, contra os fazendeiros e pastores palestinos e trabalhadores do setor industrial e de construção civil por toda a fronteira oriental de Gaza.

Aqueles detidos, segundo o relatório, são agredidos e torturados física e psicologicamente, antes de serem levados aos centros penitenciários para abertura de inquéritos. Alguns são soltos, outros são mantidos na prisão.

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