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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

50 são feridos durante marcha em Gaza contra a conferência do Bahrein

Palestinos gritam slogans enquanto se reúnem para protestar contra a conferência marcada para 25 e 26 de junho, na capital do Bahrein, Manama, programada para discussão do "Acordo do Século" de Trump. Ramallah, Cisjordânia, 15 de junho de 2019 [Agência Issam Rimawi / Anadolu]

O Ministério da Saúde Palestino em Gaza informou que 50 pessoas, incluindo paramédicos, foram feridas ontem pelo fogo israelense, enquanto muitas mais ficaram sufocadas quando Israel mais uma vez reprimiu a Grande Marcha de Retorno.

 

Dezenas de palestinos foram para o leste da sitiada Faixa de Gaza para participar da marcha, que se repete desde 30 de março de 2018. Nesta sexta-feira ocorreu pela  63ª  vez e foi intitulada “Nossa Terra não está à venda”, em protesto contra o evento “Paz para Prosperidade”, programado para acontecer na capital do Bahrein, Manama, na próxima semana.

 

Em um comunicado de imprensa, a Comissão Nacional Superior para a Marcha de Retorno e Ruptura do Cerco convocou os palestinos em Gaza, Cisjordânia ocupada e Israel a participar da marcha. Alertou ainda que a escalada de Israel contra os protestos é um “movimento desesperado visando contornar as demandas de nosso povo”.

 

A Comissão reiterou sua rejeição à conferência de Manama, durante a qual os aspectos econômicos do tão aguardado “Acordo do Século” devem ser revelados. Convocou todos os países a boicotar a conferência, dada a sua negligência em relação às principais demandas palestinas, como um futuro Estado palestino em linhas de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital e o direito de retorno dos refugiados palestinos.

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