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Ex-chefe de polícia de NY diz que congressista muçulmana é “apaixonada por terroristas”

Ilhan Omar, congressista eleita dos EUA por Minnesota, muçulmana nascida na Somália [Facebook]

Um ex-comissário da polícia de Nova York afirmou que a congressista muçulmana Ilhan Omar é “apaixonada por terroristas”, incluindo a Al-Qaeda, o Hamas, o Hezbollah, e que ela deveria ser afastada do cargo.

Bernard Kerik apareceu na Fox News ontem, onde acrescentou que um membro do Congresso, “não pode apoiar organizações terroristas”, apontando para a aparição de Omar como oradora principal do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR).

Desde novembro de 2014, os Emirados Árabes Unidos listaram o CAIR como uma organização terrorista, alegando que eles são afiliados à Irmandade Muçulmana.

Explicando que se concentra nos direitos civis dos muçulmanos na América, o CAIR negou quaisquer ligações com a Irmandade, alegando que essa sugestão se trata de um estereótipo islâmico.

Em 2010, Kerik foi condenado a quatro anos de prisão por oito acusações criminais, incluindo fraude fiscal e por mentir para funcionários da Casa Branca.

Uma das duas congressistas muçulmanas atualmente cumprindo mandato, Ilhan Omar tem sido alvo de críticas por seus comentários sobre Israel nos últimos meses. Com suas críticas a grupos de lobby pró-Israel como o AIPAC, ela passou a sofrer uma quantidade maior de ameaças de morte através das mídias sociais.

Hoje, o candidato presidencial democrata, Bernie Sanders, apresentou-se em defesa de Omar, dizendo: “Não é antissemitismo ser crítico a um governo de direita em Israel. Isso não é ser antissemita.”

Ele também prometeu criar uma “sociedade não-discriminatória”, onde todas as formas de preconceito, incluindo a islamofobia e o antissemitismo, sejam interrompidas.

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