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O líder da oposição de Israel, Yair Lapid, pediu à Jordânia na quinta-feira que condenasse a abertura de um novo restaurante na cidade de Kerak chamado "7 de outubro". O jornal hebraico Yedioth Ahronoth descreve a inauguração como chocante.
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Sila Muhammed Al-Shablwai, uma criança palestina deslocada, explica como a sua casa foi bombardeada “Os meus brinquedos desapareceram; minha cama desapareceu. Desde o início da guerra de Israel em Gaza, a UNRWA informou que mais de 625 mil estudantes e 22.564 professores ficaram sem educação e sem um ambiente seguro. Entre os 25 mil palestinos mortos por Israel, milhares incluem estudantes e profissionais da educação.
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Soldados israelenses, num vídeo do TikTok, fizeram ameaças aos palestinos na Cisjordânia, gritando "Da Judéia à Samaria. Muitos temem a eternidade. Se um terrorista disser uma palavra, esmagaremos seu rosto. Vamos, vençamos a guerra." O termo "Judéia e Samaria" é comumente usado pelos israelenses para se referir à Cisjordânia ocupada.
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Motasem Dalloul, correspondente do MEMO, testemunhou a breve e adversa jornada dos refugiados palestinos por uma paisagem altamente perigosa, na qual soldados israelenses tentam impedi-los de obter ajuda humanitária.
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Soldados da ocupação israelense deixaram para trás latas de comida preenchidas com explosivos, impondo grave risco aos civis famintos da Faixa de Gaza. Os itens perigosíssimos — e particularmente cruéis — se somam à crise humanitária que assola o território sitiado.
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Tanques israelenses avançam em direção ao Hospital Nasser, na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, pondo em risco milhares de trabalhadores, pacientes e refugiados presos no local. As cenas são similares ao ataque contra o Hospital al-Shifa, algumas semanas atrás. Assim como na ocasião, os palestinos se viram forçados a cavar valas comuns no pátio do complexo em Khan Yunis, sem poder deixar o perímetro, sob persistentes disparos de Israel.
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Residentes israelenses dos arredores de Gaza organizaram um ato para articular suas demandas por resultados factíveis ao conflito em curso. O grupo pede o desmantelamento do Hamas e o retorno dos prisioneiros de guerra, mas também medidas de segurança para que não voltem a enfrentar foguetes ou evacuação.
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Um vídeo divulgado pela imprensa israelense identificou quatro membros de uma unidade de engenharia do exército, vestidos em uniforme, festejando com colegas antes de conduzir uma operação em Gaza. Segundo as informações, os soldados morreram pouco depois, ao tentar implodir um prédio, na segunda-feira.
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Myriam François, jornalista e documentarista britânica, comentou à televisão sobre os conflitos em curso no Oriente Médio. Em um diálogo marcante, François questionou a Casa Branca sobre a situação no Mar Vermelho, ao expressar apreensão sobre a crise humanitária que se acumula em Gaza e também no Iêmen.
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Diante de bombardeios brutais por parte do exército israelense, contra a cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, famílias se viram forçadas a deixar suas casas e abrigos em busca de segurança.
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Um novo vídeo do TikTok que mostra soldados israelenses fazendo uma dança selvagem ao lado de tanques israelenses em Gaza causou uma condenação generalizada.
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Um vídeo registrou um grupo de crianças israelenses entoando expressões de ódio, como “Que sua aldeia queime”, em frente a residências palestinas de Jerusalém.
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Em entrevista recente à BBC, Humza Yousaf, primeiro-ministro da Escócia, expressou frustração com a recusa do líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, em apoiar um cessar-fogo em Gaza, ao descrever seu posicionamento como carente de liderança e coragem moral. Yousaf reiterou o sentimento de abandono da comunidade islâmica na Grã-Bretanha para com a oposição ao governo de Rishi Sunak: “Se você conversar com pessoas da comunidade, verá que elas sentem que o sangue palestino não parece ter valor”.
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Judeus antissionistas tomaram as ruas de Jerusalém ocupada para protestar pela libertação de indivíduos detidos justamente por suas críticas à ideologia fundacional do Estado colonial israelense na Palestina histórica. A polícia israelense respondeu com violência. A manifestação, no entanto, trouxe à tona as prisões políticas contra críticos da ideologia sionista, muitas vezes em condições bastante precárias.
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Mohammed Asad, correspondente do MEMO, reporta disparos persistentes contra Gaza, não por bombas cegas, mas ataques deliberados contra mercados, postos de gasolina e depósitos. Os alvos, conhecidos de Israel, pertencentes a comerciantes que têm autorização para mover insumos, confirmam uma estratégia de guerra econômica empregada pelas forças ocupantes, cujo objetivo é causar devastação e impedir o desenvolvimento de Gaza, para que a população, altamente dependente de assistência externa, seja subjugada à miséria e ao exílio.
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O rabino Avraham Zerbiv, que serve como soldado israelense em Gaza, aludiu às dez pragas da Bíblia para justificar as operações militares em curso no território palestino. Zerbiv profetizou que a história se repita: “Haverá dez pragas nessa guerra, como houve dez pragas no Egito. Vai acontecer, já acontece, nessa guerra aqui. Vocês vão ver”.
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Um vídeo gravado por um soldado israelense em Khan Yunis, no sul de Gaza, mostra disparos diretos a residências civis.
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Qasim Hamarna, de 13 anos, leva alegria a seus concidadãos ao distribuir rosas no campo de refugiados de Rafah, no sul de Gaza. A maioria dos palestinos que hoje habitam a região foi expulsa de suas casas pelos bombardeios de Israel.
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Manifestantes tomaram as ruas da cidade espanhola em solidariedade ao povo palestino. O protesto mobilizou milhares contra os crimes de guerra cometidos por Israel em Gaza, ao reivindicar um cessar-fogo imediato, sustentável e abrangente.
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Veja o momento no qual o exército israelense detona um bairro residencial inteiro no sul de Gaza, contribuindo para a estatística chocante de 70% das unidades habitacionais do enclave sitiado destruídas pelo genocídio em curso.
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À medida que o inverno cai sobre sua tenda, a senhora palestina Shahinaz Baker, deslocada pelos ataques israelense a Rafah, no sul de Gaza, decidiu coletar e reaproveitar trapos de lã. Com ajuda de seus netos, ela desfaz os fios antes de trazê-los de volta à vida. De suas mãos cansadas, saem gorros e casacos de crochê, que aquecem o coração das crianças deslocadas pela guerra.
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LEIA: Graças a Gaza, a filosofia europeia foi exposta como eticamente falida...
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Nesta terça-feira, 23 de janeiro, às 11 horas, o MEMO realiza uma conversa, transmitida ao vivo em nossas redes, com José Arbex Jr., escritor, jornalista e professor de comunicação...
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Mahmoud al-Banna instalou uma base de recarga de telefones celulares em sua tenda com ajuda de painéis solares, dando a seus concidadãos deslocados uma janela ao mundo, para que se mantenham conectados mesmo sob a catástrofe imposta por Israel.
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O adeus a Tawfiq Ejaq (17), morto a tiros por forças israelenses na aldeia de Al Mazraa Al Sharqiyah, a leste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
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Em meio ao tumulto e à destruição em Gaza, um ato emocionante de cuidado brilhou entre os civis feridos pelos bombardeios israelenses. Ao se depararem com um gato com uma fratura na pata, um grupo de palestinos decidiu resgatá-lo e cuidar de seus ferimentos. Ao demonstrar enorme compaixão, mesmo sob uma situação extrema, garantiram ao animal os cuidados necessários, ao realizar os primeiros socorros e levá-lo a um hospital.
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Médica descobre que seu irmão e seus filhos estão entre os feridos que chegam no hospital Najjar, após novo ataque israelense na Faixa de Gaza.
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21 de janeiro de 2024
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Muhammad Hussein
O evento, apresentado pelo professor de Oxford Eugene Rogan e realizado online para permitir a participação de autores palestinos dos territórios ocupados, contou com Mosab Abu Toha, poeta e sobrevivente do genocídio em curso na Faixa de Gaza.
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Um incidente em um colégio israelense trouxe atenção à radicalização e doutrinação de jovens e crianças no Estado de apartheid, quando um professor de 62 anos sofreu uma série de ataques verbais e assédio por meramente expressar empatia ao povo palestino.
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Em coletiva de imprensa particularmente tensa, o jornalista Matt Lee pressionou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, a comentar a demolição de uma universidade em Gaza pelas forças de Israel. Lee criticou o silêncio da Casa Branca e reivindicou transparência do governo americano, levando Miller a reconhecer que a questão está em discussão com as autoridades israelenses. O porta-voz admitiu ver o vídeo da demolição, mas hesitou em dar os detalhes da implosão do prédio.
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Durante uma violenta invasão a Tulkarm, na Cisjordânia ocupada, soldados israelenses gravaram uma mensagem em vídeo de caráter fundamentalista, ao atribuir o êxito de sua missão a orações e leituras do Torá feitas por crianças. Os soldados expressaram gratidão, ao reafirmar: “Recebemos enorme ajuda de nosso Senhor. Obrigado pelas leituras do Torá”.
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Durante entrevista à televisão israelense, o ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, assegurou que Israel deve “ocupar Gaza e ficar por ali”. Ben Gvir deu detalhes do que descreveu como “plano de encorajamento”, a fim de induzir os palestinos a deixarem a área. Seus comentários surgem em meio a divergências no próprio governo israelense e junto de aliados sobre o cenário “pós-guerra”. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é favorável à abordagem agressiva de Ben-Gvir, enquanto Benny Gantz, político oposicionista integrado à coalizão de guerra, busca concentrar sua retórica na libertação dos prisioneiros israelenses sob custódia do Hamas.