Os Estados Unidos informaram os países mediadores e os estados que devem contribuir com tropas para uma missão internacional de segurança em Gaza que permitirão que Israel retome as operações militares se o Hamas não se desarmar, de acordo com uma reportagem do jornal israelense Israel Hayom.
O jornal afirmou que Washington transmitiu essa posição explicitamente durante as deliberações do Conselho de Segurança da ONU sobre o futuro da Faixa de Gaza. O embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, teria reafirmado a posição em discussões internas com representantes americanos envolvidos nas negociações da resolução.
Autoridades americanas também transmitiram a mesma mensagem a líderes políticos e comandantes militares israelenses, inclusive durante conversas com as Forças de Defesa de Israel no Centro de Coordenação Civil-Militar (CMCC) em Kiryat Gat, segundo o relatório. Washington enfatizou seu compromisso com o desarmamento completo do Hamas e o desmantelamento de sua infraestrutura militar em Gaza.
Fontes políticas israelenses disseram ao jornal que os EUA estabeleceram duas prioridades imediatas após a adoção da resolução sobre Gaza pelo Conselho de Segurança: o estabelecimento de uma força internacional para operar dentro da Faixa de Gaza e impedir que o Hamas controle a entrada e a distribuição de suprimentos no território sitiado.
No entanto, a formação de tal força enfrenta obstáculos significativos. Até o momento, nenhum país concordou em enviar tropas que possam se envolver em confrontos diretos com o Hamas.
A posição dos EUA surge em meio a negociações em andamento sobre a governança e os acordos de segurança pós-guerra em Gaza e reflete a insistência de Washington de que qualquer estrutura política ou humanitária deve garantir que o Hamas não possa retomar o controle militar.
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