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 Colômbia expulsa diplomatas israelenses após ataque à flotilha de ajuda humanitária em Gaza

5 de outubro de 2025, às 00h10

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) em Nova York, EUA, na terça-feira, 23 de setembro de 2025. [Fotógrafo: Michael Nagle/Bloomberg via Getty Images]

O presidente colombiano, Gustavo Petro, ordenou a expulsão de todos os diplomatas israelenses restantes do país, após a interceptação da Flotilha Global Sumud com destino a Gaza.

Ele também pediu a suspensão dos acordos comerciais com Israel após a prisão de dois cidadãos colombianos a bordo de um dos navios. “Israel deteve duas colombianas em águas internacionais”, disse Petro, exigindo sua libertação imediata.

Apenas quatro diplomatas israelenses ainda estavam na Colômbia após o presidente Petro romper relações com Israel no ano passado.

Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, em nome do governo e do povo colombiano, condenou veementemente o que descreveu como o sequestro realizado pelas forças armadas israelenses em águas internacionais. O ministério afirmou que o ato viola o direito internacional e as Convenções de Genebra e teve como alvo as duas colombianas, Luna Barreto e Manuela Bedoya, ambas integrantes da Flotilha Global Sumud.

O ministério também pediu a libertação imediata de seus cidadãos, bem como de todos os demais membros da flotilha. Instou os governos da Espanha, Bangladesh, Brasil, Eslovênia, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão, Catar, Tailândia, Turquia e África do Sul a tomarem medidas urgentes e conjuntas para proteger a vida e a segurança de seus cidadãos.

De acordo com o ministério, a flotilha internacional partiu para o Mediterrâneo com três objetivos: entregar ajuda humanitária a Gaza, conscientizar sobre as necessidades humanitárias urgentes do povo palestino e destacar a necessidade de acabar com a guerra em Gaza.