O primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, disse na segunda-feira que o plano de seu país de reconhecer a Palestina como Estado se deve às ações do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e não a Israel em si, referindo-se à guerra genocida de Tel Aviv em Gaza, que já dura quase dois anos, segundo a Anadolu.
“Não estamos tomando uma decisão contra Israel; estamos tomando decisões contra as ações do governo do primeiro-ministro Netanyahu, com as quais discordamos, porque essas ações são contrárias a uma ordem internacional baseada em regras”, disse Frieden à CNN.
Luxemburgo deve anunciar o reconhecimento da Palestina como Estado na Assembleia Geral da ONU.
Frieden enfatizou o objetivo de alcançar a coexistência pacífica: “Gostaríamos que esses dois países, essas duas populações, vivessem lado a lado em paz e prosperidade.”
– Impulso para a solução de dois Estados
Frieden afirmou que os palestinos precisam de esperança no futuro, ao mesmo tempo em que garantem a segurança israelense, chamando a solução de dois Estados de “o único caminho a seguir”.
Ele afirmou: “Um novo impulso para a criação de um Estado palestino” pode resultar em um “Israel pacífico e uma Palestina pacífica, lado a lado”.
Ele alertou que a Europa poderia preparar sanções caso não haja um cessar-fogo e a ajuda humanitária a Gaza permaneça bloqueada.
Austrália, Canadá, Portugal e Reino Unido reconheceram o Estado Palestino no domingo, e mais países anunciaram planos para fazê-lo.
Desde 7 de outubro de 2023, Israel vem realizando um genocídio em Gaza, que já matou mais de 65.300 palestinos, a maioria mulheres e crianças.








