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AP escala prisões políticas em meio a debates do ‘pós-guerra’, denuncia ong

31 de julho de 2025, às 17h27

Policial da Autoridade Palestina durante desfile militar, na Cisjordânia ocupada, em 1º de julho de 2025 [Nasser Ishtayeh/SOPA Images/LightRocket via Getty Images]

A organização não-governamental palestina Advogados por Justiça denunciou aumento considerável na prática de prisões políticas por forças colaboracionistas da Autoridade Palestina (AP), na Cisjordânia ocupada.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (30), a ong confirmou monitorar 17 casos.

As prisões, destacou a nota, baseiam-se em acusações ligadas a expressão ou protesto, sobretudo em apoio a Gaza, sob genocídio israelense há 21 meses. Na Cisjordânia, uma escalada colonial israelense deixou ao menos mil mortos no mesmo período.

A AP — criada pelos Acordos de Oslo de 1992 — voltou aos holofotes nos últimos dias, sob apelos de regimes árabes e ocidentais para assumir a gestão de Gaza, em eventual cessar-fogo e rendição do movimento palestino Hamas.

A Advogados por Justiça pediu fim imediato das práticas e instou a soltura dos detidos.

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