A Autoridade Palestina (AP) suspendeu ontem a proibição à emissora catariana Al Jazeera e seus funcionários na Cisjordânia ocupada por Israel.
A suspensão, que havia entrado em vigor em janeiro, foi justificada pela AP com base no que chamou de “repetidas violações das leis e regulamentos palestinos”.
A Al Jazeera havia enfrentado críticas da Autoridade Palestina e do movimento Fatah, liderado pelo presidente Mahmoud Abbas, pelo que consideraram reportagens tendenciosas e “incitação”.
Na época da suspensão, a Al Jazeera afirmou que a medida era “uma tentativa de impedir o canal de cobrir os acontecimentos em rápida escalada” na Cisjordânia, onde as forças de segurança da Autoridade Palestina apoiavam os soldados da ocupação israelense na repressão à resistência.
A proibição do canal pela Autoridade Palestina ocorreu meses após as forças de ocupação israelenses invadirem e fecharem o escritório da Al Jazeera em Ramallah, sede da Autoridade Palestina.
A Al Jazeera está proibida em Israel desde maio de 2024, quando o governo israelense encerrou as operações da rede, fechou seus escritórios, confiscou seus equipamentos de transmissão, removeu o canal das redes de satélite e cabo e bloqueou o acesso ao seu website.
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