O governo palestino culpou hoje os Estados Unidos pelo aumento dos crimes israelenses nos territórios ocupados e alertou para uma escalada de violência na área.
O porta-voz presidencial, Nabil Abu Rudeina, instou Washington a pressionar o seu aliado.
A Casa Branca não deve limitar-se “a uma política de declarações que não mude nada no terreno”, sublinhou num comunicado.
Ele também criticou os ataques sistemáticos das forças de segurança israelenses às cidades e vilas da Cisjordânia, o último dos quais foi realizado na terça-feira no campo de refugiados de Nur Shams.
Naquela cidade, os militares mataram Ayed Samih Abu Harb, de 21 anos, com um tiro na cabeça.
LEIA: Palestina pede ao mundo que se manifeste contra a ocupação
Essa estratégia leva a área “a um impasse perigoso”, alertou o porta-voz palestino.
Rudeina também condenou os contínuos ataques dos colonos judeus contra civis palestinos com a cumplicidade do Exército.
Apesar da pressão, não desistiremos e continuaremos a luta, sublinhou o político, que alertou que a paz e a segurança só serão alcançadas se o povo palestiniano obtiver os seus legítimos direitos.
Publicado orginalmente em Prensa Latina
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Ministro das Finanças extremista de Israel destina US$ 843 milhões para expandir assentamentos na Cisjordânia
- Mortes de presos palestinos sobem para 110 desde que Ben-Gvir assumiu o cargo, revela mídia israelense
- ONU expressa “grave preocupação” com a “detenção arbitrária” de 59 funcionários no Iêmen
- Parlamento líbio condena pedido da Grécia para anular acordo marítimo de 2019 com a Turquia
- Ministério da Saúde de Gaza informa que número de mortos sobe para quase 70.400 desde outubro de 2023
- 2025 é o “ano mais mortal e destrutivo” para os palestinos, dizem grupos israelenses de direitos humanos
- Equipes de resgate alertam para a escassez de equipamentos que atrasa a recuperação de milhares de pessoas presas sob os escombros de Gaza
- Bloco do Golfo rejeita uso da força e alerta que violação da soberania de qualquer membro representa ameaça direta à segurança coletiva
- Apesar do cessar-fogo e das garantias de Trump, Israel mata jornalista palestino em Gaza
- Grupo ligado a Israel influenciou a cobertura da mídia americana, violando a lei de lobby estrangeiro







