Em discurso televisionado, o premiê Benjamin Netanyahu confirmou suspender a proposta para abrir uma janela ao diálogo, em meio a protestos de massa que levaram centenas de milhares às ruas de todo o Estado sionista.
Netanyahu, no entanto, acusou uma “minoria extremista” de “tentar rasgar nosso país”, mas insistiu que a legislação seria aprovada mais cedo ou mais tarde.
O premiê alegou permitir o “adiamento” para dar “uma verdadeira oportunidade a um diálogo”. Porém, enfatizou que, “seja como for”, uma reforma seria aprovada para “restaurar o equilíbrio” entre os poderes.
No fim de semana, Netanyahu demitiu seu ministro da Defesa, o ex-general Yoav Gallant, por propor a suspensão da reforma. A medida alimentou novos protestos contra o governo; diversas greves paralisaram Israel.
Os líderes da oposição, Yair Lapid e Benny Gantz, afirmaram disposição para colaborar com as conversas mediadas pelo presidente Isaac Herzog. Lapid alegou esperar um acordo, mas alertou que, caso Netanyahu tente algum “truque”, os protestos serão retomados.
LEIA: Netanyahu suspende reforma judicial, promete aprovar milícia de Ben-Gvir
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