A Jordânia impôs um banimento temporário à rede social TikTok, em meio a protestos contra a carestia dos combustíveis. As informações são da agência de notícias Anadolu.
Em nota, a Diretoria de Segurança Pública afirmou que a plataforma – bastante popular, porém controversa – foi suspensa por “glorificar o discurso de ódio e incitar o caos, ao atacar a polícia e promover o bloqueio das estradas”.
“Autoridades encaminharão todos que cometerem tais crimes à justiça”, alertou o comunicado, ao insistir que o TikTok foi usado para “promover vídeos que falsificam eventos atuais”.
Tensões escalaram na Jordânia desde 5 de dezembro, quando os caminhoneiros lançaram uma greve em todo país, para protestar contra o preço dos combustíveis e as condições de vida.
Na quinta-feira (15), um policial jordaniano foi morto por um tiro durante protestos, na cidade de al-Husseiniya, no sul da Jordânia.
No mundo árabe, o preço dos combustíveis na Jordânia somente é menor do que o Líbano, em colapso fiscal; a Síria, em guerra civil; e a Palestina, sob ocupação.
LEIA: Caminhoneiros fazem greve na Jordânia contra carestia, lojas apoiam protesto
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Egito nega alegações israelenses sobre abertura da fronteira de Rafah para saída de palestinos de Gaza
- Bloco do Golfo rejeita uso da força e alerta que violação da soberania de qualquer membro representa ameaça direta à segurança coletiva
- Grupo ligado a Israel influenciou a cobertura da mídia americana, violando a lei de lobby estrangeiro
- Líbano e Israel enviarão delegações lideradas por civis para negociações do mecanismo de cessar-fogo
- 6.000 amputados precisam de reabilitação urgente a longo prazo em Gaza, diz Ministério da Saúde
- 32 mil palestinos foram deslocados por ataque israelense ao norte da Cisjordânia, informa agência da ONU
- Sábado (29) é Dia de Ação Global pelo fim do genocídio com marchas e protestos de solidariedade ao povo palestino
- Estudo aponta que vendas globais de armas atingem recorde histórico com o aumento da modernização militar de diversos países
- Quem tem medo de Naledi Pandor? Sionismo, Império e o visto revogado em pânico
- Sudão insiste no cumprimento do acordo de Jeddah antes de qualquer cessar-fogo com as Forças de Apoio Rápido (RSF)







