A Autoridade Palestina (AP) voltou a advertir nesta terça-feira (26) para os riscos representados por medidas do governo sionista para facilitar a transferência de propriedades árabes a colonos ilegais, nas terras ocupadas da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
O Ministério de Relações Exteriores em Ramallah declarou em nota “monitorar com apreensão o massacre hediondo cometido pelas autoridades ocupantes contra direitos de posse de terras e imóveis palestinos, sobretudo em Jerusalém ocupada”.
Grupos de direitos humanos reportaram que “Israel falsificou escrituras em Jerusalém Oriental em favor das operações coloniais, sob pretexto de expropriar mais e mais terras dos residentes árabes”, reafirmou o comunicado.
“Trata-se de uma extensão da limpeza étnica e uma ampliação do escopo do deslocamento forçado dos cidadãos de Jerusalém, ao privá-los de sua propriedade em todos os bairros da cidade”, acrescentou a chancelaria.
Conforme o comunicado, “as propriedades em questão são transferidas a colonos judeus que supostamente possuíam direitos sobre a terra antes de 1948”; isto é, na ocasião da Nakba ou “catástrofe”, como ficou conhecida a criação do Estado de Israel, mediante limpeza étnica.
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