O exército de ocupação israelense emitiu um novo apelo à Autoridade Palestina (AP) para entregar a bala que matou a jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh.
A informação é de um porta-voz do exército israelense que falou na sexta-feira, após reportagens investigativas independentes feitas pelo The Washington Post e a Al Jazeera.
No mês passado, o exército israelense abriu fogo contra Abu Akleh e sua tripulação durante um ataque militar na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia.

Israel mata a tiros a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh durante a invasão de Jenin [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
O chefe do Estado-Maior do exército israelense, Aviv Kohavi, ordenou que a equipe investigando o assassinato fosse ampliada: “Para aprofundar o estudo das evidências documentais daquela noite”.
A equipe agora se juntou a “um oficial sênior com habilidades tecnológicas especializadas do departamento de inteligência”.
Enquanto a investigação do Washington Post baseou-se principalmente em testemunhas, a da Al Jazeera pediu a análise da bala que matou o jornalista.
A Al Jazeera informou que especialistas em balística e forense confirmaram que a bala extraída da cabeça do jornalista foi projetada para perfurar armaduras e é usada em fuzis M4.
A bala foi analisada em modelos 3D e tinha calibre 5,56mm – o mesmo usado pelas forças israelenses.
LEIA: Al Jazeera divulga imagem de bala que matou Shireen Abu Akleh








