A Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu nesta quinta-feira (8) para o “iminente colapso da situação de saúde no Iêmen”, ao descrever as condições locais como “intoleráveis”.
“Estima-se que 20.1 milhões de pessoas no Iêmen dependem de assistência médica”, reportou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), em sua página do Twitter.
Apenas 51% das instalações de saúde do país estão plenamente funcionais – “67 dos 333 distritos não têm médicos”, segundo as informações.
Declarou o OCHA:
Sobretudo, o sofrimento das crianças permanece como tragédia: menores de cinco anos de idade morrem a cada dez minutos de causas evitáveis.
O Iêmen, país mais pobre do Oriente Médio, é assolado pela guerra desde março de 2015, quando uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita interveio para restaurar o governo deposto da capital Sanaa por forças houthis, alinhadas ao Irã.
Os seis anos de guerra levaram ao colapso do sistema de saúde do país e sucessivos surtos epidêmicos. Ao menos 100 mil pessoas morreram em virtude da guerra.
LEIA: Violações da liberdade de mídia são documentadas no Iêmen
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