O Comando Central dos EUA (CENTCOM) liderou uma cúpula em Doha, em 16 de dezembro, com cerca de 45 países para discutir a criação de uma força internacional de estabilização em Gaza para monitorar um cessar-fogo com o Hamas. A cúpula foi realizada sem a participação de Israel.
Washington pediu aos países que esclarecessem qual apoio poderiam fornecer – militar, financeiro ou logístico – com uma reunião de acompanhamento agendada para janeiro.
Diplomatas ocidentais que participaram da cúpula – da qual a Turquia foi excluída a pedido de Israel – disseram que, mesmo após a reunião de Doha, a estrutura da força internacional permanece incerta e os EUA ainda estão avaliando quais países estão dispostos a participar.
Durante a reunião, o jornal israelense Yedioth Ahronoth noticiou que representantes da União Europeia sugeriram que os EUA expandissem o treinamento de policiais palestinos na Cisjordânia para incluir também aqueles que servirão em Gaza como parte da força de segurança.
Entre os países que poderiam enviar pessoal para Gaza como parte da força de estabilização estão Indonésia, Azerbaijão, Paquistão e Bangladesh.
A Itália manifestou disposição para enviar tropas a Gaza, mas é provável que isso se limite apenas ao treinamento, sem o envio de tropas para o território.
A Itália está assumindo um papel de liderança no treinamento e na gestão da presença policial na passagem de Rafah. Enquanto isso, os EUA estão em negociações com 15 a 20 países sobre o fornecimento de apoio a essa força.








