Líderes do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) afirmaram na quarta-feira que qualquer violação da soberania de um Estado-membro representa uma ameaça direta à segurança coletiva do bloco, reafirmando sua rejeição ao uso da força ou a ameaças contra qualquer país do CCG em seu comunicado final na 46ª Cúpula. A cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) em Manama, Bahrein, informou a Anadolu.
Os líderes destacaram, em comunicado, o compromisso do CCG em fortalecer os laços de longa data entre seus Estados-membros, afirmando que a unidade do bloco é essencial para alcançar estabilidade, segurança, progresso e prosperidade.
A cúpula reafirmou o esforço contínuo para uma coordenação e integração mais profundas nos setores político, de segurança, econômico e social, com o objetivo de promover a “unidade desejada” do CCG e servir aos interesses comuns.
Os líderes expressaram satisfação com “as conquistas significativas na ação conjunta do Golfo”, citando o progresso na cooperação em defesa e segurança, posições diplomáticas equilibradas e projetos de desenvolvimento sustentável.
Reiteraram o respeito à soberania dos membros e de todos os países da região, rejeitando o uso da força ou a ameaça de seu uso e qualquer interferência em assuntos internos, ressaltando o princípio de que a segurança e a estabilidade dos Estados do CCG são indivisíveis.
“Qualquer violação da soberania de um Estado-membro constitui uma ameaça direta à segurança coletiva do Conselho”, afirmou o comunicado.
O emir do Kuwait, Mishal al-Ahmad al-Jaber al-Sabah, o vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mansour bin Zayed Al Nahyan, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, participaram do encontro.
A cúpula marcou a primeira aparição do sultão Haitham bin Tariq em uma cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) desde 2020, representando a participação de mais alto nível de Omã em 14 anos. Normalmente, Mascate envia ministros às cúpulas anteriores.
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