Pelo menos 90 manifestantes foram presos em um protesto em Londres em apoio ao grupo ativista proibido Palestine Action, informou a polícia no sábado, segundo a Anadolu.
As prisões, até as 18h GMT, estão relacionadas ao protesto organizado pelo Defend Our Juries em apoio à “organização terrorista proscrita Palestine Action”, disse a Polícia Metropolitana em um comunicado.
Acrescentou que o protesto terminou e os envolvidos já deixaram o local.
Manifestantes se reuniram na Praça Tavistock, carregando bandeiras e cartazes palestinos enquanto entoavam slogans pró-Palestina.
Algumas das faixas diziam: “Eu me oponho ao genocídio, eu apoio a Ação Palestina”.
O grupo Defend Our Juries escreveu na plataforma de mídia social americana X que a polícia começou a prender manifestantes imediatamente por exibirem cartazes que, segundo o grupo, se opunham ao genocídio e à proibição da Ação Palestina.
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“O protesto de hoje está acontecendo na Praça Tavistock, em Londres — conhecida como os jardins da paz com memoriais contra a guerra. Levantem a proibição”, acrescentou o grupo.
A Ação Palestina foi proibida em julho sob a Lei de Terrorismo do Reino Unido, uma decisão que levou à prisão de centenas de manifestantes pró-Palestina por exibirem cartazes ou demonstrarem apoio ao grupo.
Os novos protestos ocorrem antes e durante a revisão judicial marcada para ocorrer de 25 a 27 de novembro, que pode resultar na revogação da proscrição da Palestine Action como organização terrorista.
Desde outubro de 2023, o exército israelense matou quase 70.000 pessoas em Gaza, principalmente mulheres e crianças, feriu mais de 170.800 e reduziu o enclave a escombros. O ataque foi interrompido por um acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro.
O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão em novembro passado contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também enfrenta um processo por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra em Gaza.
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