Singapura sanciona 4 israelenses por ‘atos de violência’ contra palestinos na Cisjordânia

2 semanas ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236
Uma imagem dos danos após colonos israelenses incendiarem um depósito de peças de automóveis entre as cidades de Huwara e Udala, ao sul de Nablus, na Cisjordânia, queimando muitos dos veículos armazenados no local em 21 de novembro de 2025. [Nedal Eshtayah/ Agência Anadolu]

Singapura impôs, na sexta-feira, sanções financeiras e proibições de entrada a quatro indivíduos israelenses por seu envolvimento em “atos de violência” contra palestinos na Cisjordânia, segundo a Anadolu.

Meir Mordechai Ettinger, Elisha Yered, Ben-Zion Gopstein e Baruch Marzel “estiveram envolvidos em atos flagrantes de violência extremista contra palestinos na Cisjordânia”, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

“Tais ações são ilegais e minam e comprometem as perspectivas de uma solução de dois Estados”, afirmou o comunicado, reiterando a posição de Singapura de que os assentamentos israelenses na Cisjordânia são ilegais sob o direito internacional.

A presença e a expansão desses assentamentos “tornarão muito mais difícil chegar a uma solução viável de dois Estados”, acrescentou.

“Como firme defensora do direito internacional e da solução de dois Estados, Singapura se opõe a quaisquer tentativas unilaterais de alterar os fatos no terreno por meio de atos ilegais sob o direito internacional”, concluiu, instando Israel a “restringir os atos de violência dos colonos e a responsabilizar os perpetradores”.

“Como firme defensora do direito internacional e da solução de dois Estados, Singapura se opõe a quaisquer tentativas unilaterais de alterar os fatos no terreno por meio de atos ilegais sob o direito internacional”, concluiu, instando Israel a “restringir os atos de violência dos colonos e a responsabilizar os perpetradores”. O exército israelense intensificou os ataques na Cisjordânia ocupada desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Mais de 1.076 palestinos foram mortos e 10.700 ficaram feridos em ataques do exército e de colonos ilegais no território ocupado. Mais de 20.500 pessoas também foram presas.

Em um parecer histórico, em julho passado, a Corte Internacional de Justiça declarou ilegal a ocupação israelense do território palestino e exigiu a evacuação de todos os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

LEIA: Debate no Knesset revela detalhes de projeto de lei israelense para executar prisioneiros palestinos por injeção letal

Sair da versão mobile