Singapura impôs, na sexta-feira, sanções financeiras e proibições de entrada a quatro indivíduos israelenses por seu envolvimento em “atos de violência” contra palestinos na Cisjordânia, segundo a Anadolu.
Meir Mordechai Ettinger, Elisha Yered, Ben-Zion Gopstein e Baruch Marzel “estiveram envolvidos em atos flagrantes de violência extremista contra palestinos na Cisjordânia”, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
“Tais ações são ilegais e minam e comprometem as perspectivas de uma solução de dois Estados”, afirmou o comunicado, reiterando a posição de Singapura de que os assentamentos israelenses na Cisjordânia são ilegais sob o direito internacional.
A presença e a expansão desses assentamentos “tornarão muito mais difícil chegar a uma solução viável de dois Estados”, acrescentou.
“Como firme defensora do direito internacional e da solução de dois Estados, Singapura se opõe a quaisquer tentativas unilaterais de alterar os fatos no terreno por meio de atos ilegais sob o direito internacional”, concluiu, instando Israel a “restringir os atos de violência dos colonos e a responsabilizar os perpetradores”.
“Como firme defensora do direito internacional e da solução de dois Estados, Singapura se opõe a quaisquer tentativas unilaterais de alterar os fatos no terreno por meio de atos ilegais sob o direito internacional”, concluiu, instando Israel a “restringir os atos de violência dos colonos e a responsabilizar os perpetradores”. O exército israelense intensificou os ataques na Cisjordânia ocupada desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
Mais de 1.076 palestinos foram mortos e 10.700 ficaram feridos em ataques do exército e de colonos ilegais no território ocupado. Mais de 20.500 pessoas também foram presas.
Em um parecer histórico, em julho passado, a Corte Internacional de Justiça declarou ilegal a ocupação israelense do território palestino e exigiu a evacuação de todos os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.








